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IFRJ recebe gamers para maratona global de criação de jogos

Um fim de semana dedicado a uma maratona de trabalho dos sonhos – inventar video games. Entre os dias 20 e 22 de janeiro, o campus Eng. Paulo de Frontin do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) foi uma das sedes mundiais da Global Game Jam, um dos maiores eventos de criação de jogos do planeta. Durante 48 horas, programadores, designers, músicos e entusiastas de games formaram times para criar jogos de computador simultaneamente em todo o globo. Nesta edição, foram cerca de 36 mil jammers, em 702 lugares de 95 países. Todo esse pessoal produziu mais de sete mil jogos, o recorde entre todas as nove edições da Global Jam.

A cada ano, um novo tema global é proposto. Em 2017, os realizadores foram desafiados a criar novos games a partir da palavra “onda”. No IFRJ - cuja organização contou com o apoio do Encontro de Desenvolvedores de Jogos do Rio de Janeiro (RING) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) -, mais de 90 pessoas formaram 17 times, o que fez do campus Eng. Paulo de Frontin a maior Jam do Rio de Janeiro nesta edição. A partir das 17h de sexta-feira, com o tema lançado, eles debateram roteiros, personagens, cenários, trilhas sonoras, antes de começarem a programar para valer. O campus – a primeira instituição pública federal do país a oferecer o curso superior de tecnologia em Jogos Digitais – funcionou ininterruptamente no fim de semana para sediar a maratona. Mais de 120 máquinas, entre PCs e iMacs, distribuídas entre cinco laboratórios licenciados com softwares para produção de games, ficaram à disposição dos jammers, que também puderam dormir nas instalações da unidade. No fim da tarde de domingo, 17 novos jogos já estavam prontos para serem enviados ao site da Global Game Jam, que reúne as produções do mundo inteiro (confira os jogos feitos no IFRJ em http://globalgamejam.org/2017/jam-sites/ggj-ifrj/games).

No “Bat Wave”, por exemplo, o conde Drácula tenta achar a saída do labirinto em que está preso. Em “Rockaway”, as ondas vibratórias do som da guitarra movem objetos para fazer uma cidade do seu jeito. Com o “Anvil Joe”, você pode conduzir um gnomo e sua bigorna, Lucy, que gera ondas eletromagnéticas para derrotar os terríveis quadrados, o “povo bidimensional”. A partir de agora, esses jogos poderão ser aperfeiçoados e trabalhados comercialmente. "Alguns viram jogos de mercado. Há vários jogos que fizeram sucesso comercial que nasceram em jams", conta Rafael Bastos, dono do estúdio de criação Dumativa e organizador da Jam no campus.

 


Rafael Bastos, da Dumativa

 


Abertura oficial reuniu representantes do IFRJ, do poder público municipal e da indústria criativa

 

Em sua primeira maratona, a mestranda em Ciência da Computação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Raquel Marcolino comparou a nova experiência com uma hackaton, maratona de programação. “Minha área mesmo é arte, então fazer um jogo está sendo muito mais proveitoso para mim. Também é mais divertido, para todas as áreas, ver o jogo criando vida”, disse Raquel, que antes só participara de game jams on-line. “Achei muito bacana. Às vezes a gente fica com medo de que uma pessoa vai ser muito mandona, ou muito relaxada, mas foi super tranquilo. O pessoal é dedicado e talentoso”, contou Raquel, que conheceu todos os parceiros de time, exceto o próprio namorado, durante o evento.

Colega de equipe de Raquel, Rodrigo Carvalho estava em sua segunda Global Game Jam. Para ele, o evento também foi uma oportunidade de networking. “Eu não sabia que tinha tanto desenvolvedor aqui no Rio, achava que estava isolado do mundo”, brincou. Rodrigo ressaltou ainda a diversidade de participantes. “O bom de game jams presenciais é ter contato com muitas pessoas de entendimentos diferentes, então você consegue muita informação, ideias. Isso foi o que eu mais gostei: conhecer muita gente nova”, avaliou.

 


Raquel Marcolino e Rodrigo Carvalho

 


Gamers trabalharam em equipes durante dois dias

 

Campus inaugura Núcleo de Produção Digital

No mesmo dia da abertura da Global Game Jam, o campus inaugurou o Núcleo de Produção Digital (NPD), coworking que disponibiliza aos desenvolvedores digitais da região uma plataforma de equipamentos de ponta, criada a partir de recursos do programa "Olhar Brasil", da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV/MinC), e da Faperj. O diretor geral do campus, Rodney Albuquerque, apresentou o núcleo ao diretor geral do campus Belford Roxo, Fábio Silva, que representava o reitor Paulo Assis na ocasião, ao prefeito de Eng. Paulo de Frontin, Jauldo Neto, que estava acompanhado de secretários municipais, e ao presidente da Câmara Municipal, Kaio Balthazar.

 

Fábio Silva, que representou o reitor Paulo Assis, e Rodney Albuquerque
Fábio Silva (diretor geral do campus Belford Roxo, que representou o reitor Paulo Assis) e Rodney Albuquerque
(diretor geral do campus Eng. Paulo de Frontin), durante a abertura da Global Game Jam

 

 


Núcleo de Produção Digital já funciona no campus

 

 

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