Resultados da segunda Vivência Internacional para o Desenvolvimento dos Servidores Técnicos Administrativos do IFRJ

Foi realizado, no dia 03/02/2025, o seminário de apresentação de resultados da segunda turma da Vivência Internacional para o Desenvolvimento dos Servidores Técnicos Administrativos do IFRJ em Portugal. Oito servidores da reitoria foram selecionados para a segunda turma da chamada Interna nº 06/2023 para participarem do Programa de Vivência Internacional no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, no período de 11 a 22 de novembro de 2024.
A Vivência teve como objetivo principal a elaboração de competências com vista ao apoio às ações de internacionalização e desenvolvimento institucional nos âmbitos do ensino, pesquisa, inovação, extensão e gestão. Trata-se da segunda turma de um projeto inovador na Rede Federal e, no evento, foram feitos os relatos das experiências desses servidores no âmbito de suas vidas e de atuação profissional.
Integraram a mesa de abertura o reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rafael Barreto Almada; a diretora substituta de Articulação Institucional e coordenadora-geral de Comunicação Social, Juliana Fernandes; e o coordenador-geral de Relações Internacionais, Rodrigo Lemos.
O reitor Rafael Almada enfatizou a importância de entender o que é realmente o processo de internacionalização e quais as vantagens que ele acrescenta. “A viagem faz parte do processo de concepção cultural necessária para a experiência. Mas ela não é o luxo, ela não é o principal. O principal é a troca de experiências, e a gente também olhar um pouco para o nosso nível como instituição e ver que a gente está muito bem, obrigado, em relação a muitas outras instituições do mundo inteiro. O Conif representa a Rede Federal na WFCP, e nessa convivência você vê que outras instituições estão em termos muito parecidos com os nossos. Em algumas coisas eles são melhores, em outras a gente é melhor, e você consegue ter essa visão estratégica. É essa internacionalização que permite ver isso”, ressaltou.
Rafael também deixou claro o quanto o papel dos técnicos administrativos é vital para o funcionamento da instituição: “Esses servidores estão em diversas áreas da instituição, tão vitais quanto a sala de aula. E essa vivência valoriza e capacita para o trabalho de vocês, dado a importância dele, e o desdobramento que ele tem em sala de aula. Quando vocês têm contato com instituições de educação Profissional e Tecnológica por todo o mundo, é possível ver a localização do IFRJ nesse contexto e que a gente está muito avançado em muita coisa. O Brasil é referência, sim, em muita coisa. O modelo do Instituto Federal é referência, sim, em muitas outras redes de educação profissional pelo mundo. Então, é essa vivência que a gente quer dar. O primeiro desafio é entender a internacionalização”, argumentou.
Rodrigo Lemos agradeceu ao reitor e a todas as pessoas envolvidas nesse projeto pioneiro, inovador na rede federal. “Quando a gente pensou pela primeira vez nesse projeto, lá em 2022, a gente sabia da importância e do impacto que esse edital teria para esse segmento da Rede Federal, que é o segmento dos técnicos administrativos e da educação. A gente via a presença das ações de internacionalização, mas a gente via ela sempre voltada para as atividades docentes. A gente via uma relação também muito forte pelas ações do MEC, pelas ações da CAPES e de outros programas do governo brasileiro, muito voltados para a docência. Então a gente sentia a ausência de alguma coisa muito específica para os servidores técnicos administrativos. Então nada mais justo do que a gente ter um programa de desenvolvimento de pessoas que atingissem esse público, até porque é uma via de mão dupla. A gente ajuda para ser ajudado. O processo de internacionalização do IFRJ precisa de vocês. A instituição se desenvolve a partir de vocês, a partir da experiência de vocês, e a internacionalização do IFRJ só tem a ganhar com isso”, afirmou o coordenador.
Rodrigo ainda ressaltou que se for considerado só no segmento de técnicos administrativos da reitoria, há um percentual de quase 10% dos técnicos administrativos contemplados no edital de vivência. “Isso é um quantitativo para um ano de programa, algo muito significativo. E a gente quer isso como algo que perdure, que não seja um projeto da gestão do professor Rafael Almada, que não seja um projeto da Diretoria de Articulação e da Coordenação-geral de Relações Internacionais, mas que seja um projeto longo e duradouro, e que vocês consigam, com as experiências que vocês trazem para agregar, mostrar o quanto isso foi importante na formação de vocês, na formação acadêmica, na formação profissional, para que vocês incentivem outras pessoas a participarem desse projeto”, disse.
Juliana Fernandes, em sua fala, ressaltou que, para além de estar representando a Diretoria de Articulação Institucional, estava muito feliz de estar ali como técnica administrativa e integrante desta segunda turma que ia se apresentar e falar da vivência. “Eu queria falar que esse é um programa que abre portas, ele impulsiona as pessoas. Eu vi muita gente fazendo relatos que nunca tinham saído do país. Então, ele é um programa que te mostra uma visão de mundo para além... Você entende que o mundo é maior do que a sua cidade, é maior do que o seu estado. E isso é incrível. É incrível ver, acompanhar e estar perto dessas pessoas. Então, queria agradecer mesmo ao Rodrigo pelo trabalho lindo que ele tem feito nas Relações Internacionais. Ele e o Julio se dedicaram neste edital, para que tudo desse certo. Quero agradecer ao Rafael por essa valorização dos técnicos, esse reconhecimento, eu acho que é um segmento que precisa desse tipo de ação, desse tipo de movimento, e não menos importante, agradecer à Proad, porque eu tenho certeza que se não fossem eles, nenhum de nós tinha ido no programa. São muitas pessoas dedicadas para que esse programa aconteça, e deixo aqui nosso agradecimento”, disse ela, deixando ainda seu incentivo para que os servidores comentem e levem informações para os outros técnicos: “A gente tem que participar, tem que se envolver. É muito fácil a gente falar que a instituição não faz nada, que o técnico não é reconhecido. Mas quando tem uma oportunidade, a pessoa não se inscreve. Aí fala que não tem tempo, que é difícil, que ‘não é pra mim’, ‘não é dessa vez’. Se tem e a gente não se inscreve, não participa, não tenta pelo menos, estamos dando um recado para a instituição que não precisa fazer outro porque a gente não quer. Então precisamos realmente movimentar as pessoas para que elas se inscrevam, para que elas participem e para que esse projeto tenha uma vida muito longa. Porque o que a gente viveu foi único, e o que eu desejo mesmo para todos os técnicos é que tenham essa oportunidade. Então vida longa é o programa!”, finalizou.
Em seguida à mesa de abertura, foi apresentado um vídeo sobre a vivência dos servidores em Portugal, em que eles já deram breves pareceres sobre o que viram no IPVC que pode ser aproveitado e replicado no IFRJ. Após o vídeo, cada um dos servidores apontou nas apresentações, de forma mais detalhada, tudo o que aprenderam e vivenciaram durante a experiência.
Foram expostas experiências com Inteligência Artificial, estudo de presença de marca, desenvolvimento de projetos de Engenharia, Segurança do Trabalho, Pesquisas, entre outras áreas.