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Projeto Lutas alcança sete medalhas no Circuito Baixada de Jiu-Jitsu

O “IFRJ em Ação”, projeto autenticado pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), participou na modalidade Jiu-Jitsu, sob o comando do professor da Área Ambiental, Sérgio Thode, da “Copa Winter - Circuito Baixada de Jiu-Jitsu”, na Vila Olímpica de Duque de Caxias. Para grande satisfação do docente e dos discentes, o campus voltou com sete premiados de dez participantes de algumas categorias. O Circuito aconteceu no dia 23 de setembro.

O Projeto Lutas tem dois anos e meio de existência e, atualmente, cerca de 15 discentes participantes. Junto com os alunos da unidade, a academia da Brazilian Fight, do sensei João Cláudio Soares, também participou do evento. Das sete medalhas conquistadas pelos discentes do IFRJ, três foram de ouro, duas de prata e duas de bronze.

Sobre a competição, o professor Sérgio Thode não conseguiu segurar a emoção em falar dos seus alunos do Jiu-Jitsu e deixou um agradecimento: "Deixo um abraço especial para João Cláudio, sensei da Brazilian Fight e meu professor, que autorizou nossa participação no evento. Sobre os meus alunos, não tem dinheiro que pague essas conquistas. Comecei na época do UFC e me emocionei por conseguir passar para os atletas o pouco que sei. A medalha é consequência", comentou.

O docente também disputou a competição. Ele saiu com a medalha de bronze e disse estar com as portas abertas para todos os estudantes que queiram participar do projeto: "No Projeto Lutas, procuro ensinar que é necessário a doação do corpo para o outro, melhorar a autoestima, se tornar um cidadão do bem e não se importar com a vaidade. O projeto preza pela inclusão social. Participei da competição junto com eles, mas estou aposentado. Agora, o Jiu-Jitsu representa saúde e uma forma de manter o corpo ativo", brincou.

Para orgulho do professor da Área Ambiental, os discentes seguiram os conselhos e alcançaram as medalhas. Foi o caso da aluna do projeto e moradora da comunidade do entorno, Kamily Coelho, que conquistou uma medalha de ouro: "O Thode disse que eu estava muito calma, então a sensação se tornou prazerosa. Ganhei uma família no projeto e isso é o mais importante para mim. Onde a gente coloca a cara, muitos não têm a coragem de colocar o pé", disse.

Assim como Kamily, a discente do 3º período do curso Técnico em Segurança do Trabalho Mayara Figueiredo conquistou uma medalha de ouro e contou com o apoio familiar na Vila Olímpica. "Disputei a segunda competição e tive a oportunidade de ganhar a medalha de ouro. Fiquei desesperada quando fui chamada para lutar, mas meu pai me confortou, pois ele é faixa preta e tem experiência. Ele sempre me diz que é importante competir, ganhando ou perdendo", contou.

Numa competição como essa, a concentração fez diferença para a conquista de mais uma medalha de ouro para o projeto. Assim relatou a estudante do 3º período do curso Técnico em Manutenção em Suporte de Informática Fabrícia Nicomedes: "Mesmo sendo a primeira competição, fui confiante para trazer a medalha para o IFRJ e consegui. Tive medo de não superar minhas expectativas e do meu mestre, mas fiquei concentrada e deu tudo certo", declarou.

Já Lorraine Figueiredo conquistou medalha de prata e explicou sobre o clima diferente entre treino e competição: "Eu não gostava e pensava que isso não é para mim, mas hoje passei a gostar e busco evolução nos treinos. O nervosismo se misturou com a adrenalina da competição, bem diferente do momento de treino. Esse foi meu segundo campeonato: no primeiro, por outro projeto, conquistei a medalha de bronze", falou.

Eduarda Rigaud, do 2º período do curso Técnico em Plásticos, conquistou a medalha de bronze e declarou a felicidade em se encontrar no espaço do Jiu-Jitsu: "Nunca me identifiquei com outros esportes e me encontrei no Projeto Lutas. Eu sinto prazer em praticar esporte e fiquei com ‘vontade de quero mais’. No entanto, conquistei a primeira medalha na minha vida e eu não vou esquecer disso”, disse ela.

Já pelo lado masculino, o projeto conquistou uma medalha de prata e outra de bronze. Matheus Leite, aluno do 7º período do curso Técnico de Petróleo e Gás, ficou com o 3º lugar e comentou sobre sua tensão, já que foi o último a lutar: "A tensão, por eu esperar bastante, causou um nervosismo e poucas pessoas sabem como é. O evento começou de manhã e só lutei de noite. Mesmo assim, entrei com o pensamento de disputar, ainda mais que estou há pouco tempo no projeto. Ganhando ou perdendo, o evento serviria como aprendizado", contou. Além dele, Rafael Pereira, docente de Física da unidade, também conquistou uma medalha de prata.

O discente Dalton Antunes, do 6º período do curso Técnico em Petróleo e Gás, não ganhou medalha, mas classificou a experiência como gratificante e continua treinando em todas as modalidades do Projeto Lutas. "Ser competidor já é uma vitória. Eu perdi a medalha, mas ganhei uma experiência. Além do Jiu-Jitsu, pretendo disputar pelo Taekwondo e Karatê. Ganhei técnica e disciplina no projeto", falou.

Para o professor de Informática, Franklin Parrini, que está desde o início com Sérgio Thode, o projeto também prepara os alunos para a vida. "Já estou com 50 anos e a luta me trouxe um bem-estar físico, já que me sinto mais disposto e saudável. A sensação é de gratidão. A preparação deles também passa por mim, pois empresto meu corpo para que eles treinem. Esse projeto é um preparo para a luta da vida, ou seja, para se tornar um cidadão vencedor", concluiu.

O Projeto Lutas contou com a participação dos alunos do campus e da comunidade do entorno. Além do Jiu-Jitsu, também engloba o Karatê e o Taekwondo, comandados pelos docentes Jupter de Abreu e Bruno Patrício, respectivamente.

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