Logo IFRJ

Projeto leva a experiência do cinema às comunidades interna e externa

O Cineclube Ankito começou em 2006 e foi elaborado pelo aluno de Produção Cultural Flávio Machado, apoiado por Ângela Coutinho, responsável pela Coordenação de Extensão (CoEx) na época. Em 2017 o projeto foi reformulado, para que pudesse juntar o ensino, a pesquisa e a extensão.

O nome do projeto é uma homenagem ao artista Ankito, ator de família circense que começou a carreira como acrobata. Ele foi convidado para participar da sessão de estreia e esteve presente, à época, no IFRJ Campus Nilópolis.

Aberto ao público externo e realizado de forma gratuita, o projeto de extensão visa a interação com a comunidade. Hoje as parcerias mais próximas são com as escolas públicas de Nilópolis. “A gente vê que vários alunos têm a experiência do cinema pela primeira vez com a gente. Muitos até já falaram sobre isso e alguns já até retornaram para a segunda e terceira sessão”, contou Giselle Lage, coordenadora de Extensão do campus.

Os filmes exibidos são pensados de acordo com o interesse da plateia, mas as sessões de cinema têm o objetivo de provocar debates e estimular o senso crítico do público. Os convidados para os debates são, na maioria das vezes, professores e especialistas que colaboram com o diálogo após o término do filme.

Entre as últimas exibições estão “O Jovem Karl Marx”, “Espero Tua (Re)volta” e o primeiro sing along (sessão com música e letra para a plateia cantar junto) com “Bohemian Rhapsody”.

De acordo com Livia Soares, estagiária da Coex e aluna do curso de Bacharelado em Produção Cultural, incentivar a troca de saberes e experiências é o grande intuito do Cineclube Ankito. “Até agora, todos os filmes que foram exibidos possuem mensagens importantes”, destacou.

A estagiária contou que o cinema sempre foi algo muito importante em sua vida e que é uma experiência muito boa estar em uma sala de cinema. “A cultura está sendo muito desvalorizada nos dias de hoje. Mas pensar que a gente consegue realizar um projeto desse, num bairro da Baixada Fluminense, e levar oportunidade para pessoas que não têm esse acesso, aliar o prazer do entretenimento com a troca de experiência e ainda poder envolver pessoas importantes da área, não tem preço”, falou Livia.

A coordenadora de Extensão do campus enxerga o projeto como um grande desafio. “É muito satisfatório e prazeroso observar crianças num espaço tipo um cinema pela primeira vez. De um lado, é um desafio fazer o projeto acontecer e, de outro, é colher os frutos do projeto, quando as pessoas sentem que podem confiar e se sentem pertencentes”, disse Giselle.

Colaboração: Camilla Fonseca

ACESSO À INFORMAÇÃO

INSTITUCIONAL

REITORIA

CURSOS

PROCESSO SELETIVO / CONCURSO

EDITAIS

ACADÊMICO

PESQUISA & INOVAÇÃO

CAMPI

CENTRAL DE CONTEÚDOS