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Primeira Semana de Ciência, Tecnologia e Economia Criativa no campus Belford Roxo

O campus Belford Roxo realizou, entre os dias 16 e 19 de outubro, a “I Semana de Ciência, Tecnologia e Economia Criativa” (SCTEC). O evento fez parte da “Semana Nacional de Ciência e Tecnologia” e buscou a inclusão da Baixada Fluminense na discussão dos temas propostos nacionalmente, valorizando a criatividade e a inovação. Possibilitou, ainda, a participação da população, em especial alunos e professores das Redes Municipal e Estadual de Ensino, em palestras, oficinas e diversas atividades.

Os presentes puderam ver como são fabricados relógios sustentáveis através do uso de materiais reaproveitados, como borracha de pneu e assistiram palestra sobre representatividade e tecnologia. O IFRJ levou também a Ciência para as ruas: uma das atividades aconteceu na Praça de Heliópolis e foi realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo e a Guarda Municipal. O objetivo foi proporcionar um contato mais próximo com professores e convidados, auxiliando na disseminação da informação e da tecnologia, despertando o interesse, especialmente dos jovens, sobre o tema.

Entre os responsáveis pelo desenvolvimento das atividades estão: a professora de Inglês Alda Maria Coimbra, o professor de Empreendedorismo Estevão Leite e o professor de Design Raphael Argento; além da equipe da Secretaria Municipal de Turismo, que foi representada pela secretária executiva Hisolda Rodrigues e pelas assessoras técnicas Silei Benvindo e Nathália Lyra. Na ocasião foram ministradas, ainda, palestras sobre Finanças Pessoais e Noções Básicas de Inglês.

Raphael Argento, professor do campus Belford Roxo e membro da coordenação-geral da do evento, afirmou que realizar a SCTEC foi um desafio e que o projeto se desenvolveu bem rápido. “Após o Células Empreendedoras, que aconteceu em Paracambi, um grupo de professores resolveu se unir para redigir essa proposta e apresentá-la. Desde então, se passaram apenas duas semanas. Algumas atividades, entretanto, começaram a se delinear logo no início das conversas, já que o tema da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia deste ano, ‘Ciência para redução das desigualdades’, é uma das nossas missões como profissionais de uma instituição de ensino como o IFRJ”, explicou.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia foi estabelecida pelo Governo Federal em 2004, através de decreto, sendo um dos instrumentos mais importantes para mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia, valorizando a criatividade. Pensando nisso, Raphael Argento trouxe temáticas para além da tecnologia como, por exemplo, a participação negra e feminina, através de palestras que procuravam protagonizar a participação destas minorias na sociedade e que, não coincidentemente, são a maioria da população de Belford Roxo.

Um dos pontos principais para a realização do evento foi a parceria com o campus Paracambi: “Foi essencial para estreitar laços com um dos campi irmãos na Baixada Fluminense, além de ter proporcionado aos nossos alunos a tão sonhada experiência em rede no Instituto. Os participantes tiveram muita receptividade, relatos dos apoiadores na imprensa local e no site da instituição parceira, o Instituto de Arqueologia Brasileira”, contou Raphael.

Para o professor, uma característica marcante do evento foi permitir que a comunidade tivesse acesso ao conhecimento produzido no IFRJ, que muitas vezes fica restrito aos meios acadêmicos. “O contato com palestrantes e professores foi, decerto, uma oportunidade de ampliação do conhecimento acerca das carreiras que compõem a Indústria Criativa, tais como o Design, a Moda, o Artesanato, a Gastronomia, o Cinema, os Jogos e a Pesquisa acadêmica. O Instituto Federal se beneficia diretamente dessas ações, em especial no que tange o atendimento à população através de projetos de extensão, através dos quais abre suas portas para a comunidade e a acolhe, apresentando seus cursos, suas pesquisas, seu ensino e a qualidade das instalações”, ponderou Argento.

Raphael destacou, também, que nenhuma mudança no contexto social acontece de maneira imediata. “Mas essas pequenas ações pontuais, se repetidas e divulgadas, poderão mudar as perspectivas futuras de jovens e adultos da nossa comunidade. A expectativa é que as crianças que visitaram os campi Belford Roxo e Paracambi possam vislumbrar um futuro mais abrangente e que esta experiência lhes traga mais oportunidades”, concluiu.

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