Parceria leva o robô NAO para ajudar pessoas com o mal de Alzheimer
O Campus Volta Redonda acaba de fechar parceria com o Centro de Atendimento à Pessoa com Alzheimer de Volta Redonda (primeiro centro de atendimento público à pessoa com Alzheimer da América Latina).
A parceria foi possível graças ao Projeto de Extensão do IFRJ - Campus Volta Redonda: Tecnologias Assistivas e Pessoas com Alzheimer: possibilidades de inclusão social através do uso robô NAO.
Esse projeto tem como objetivo promover a inclusão social e o bem-estar de pessoas com Alzheimer. De acordo os responsáveis do projeto o aumento da expectativa de vida no Brasil vem apresentando diversas novas demandas dos idosos, e consequentemente, das pessoas com Alzheimer.
Nesse sentido, aproveitando os conhecimentos e equipamentos disponíveis no Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro - Campus Volta Redonda (IFRJ-CVR) e o pioneirismo do Centro de Atendimento à Pessoa com Alzheimer da cidade, foi firmada a parceria para promover atividades que contribuam no cuidado e atenção à pessoa com Alzheimer. Dessa forma, a expectativa é a de que os resultados sejam positivos e que seja possível dar visibilidade ao trabalho desenvolvido, conscientizando a comunidade interna e externa sobre desafios e potencialidade no atendimento à pessoa com Alzheimer.
Os responsáveis pelo projeto são Andréa Tunin e Helton Sereno, que contam com o apoio da bolsista Ana Julia Marquione.
Helton Sereno diz que já foi realizada uma reunião inicial de apresentação do robô NAO para alguns servidores e usuários do Centro. A bolsista irá duas vezes por mês na Instituição. No início de cada mês Ana Júlia se encontrará com profissionais de educação física, psicologia, serviço social e fisioterapia para elaborar as atividades que serão desenvolvidas pelo NAO.
O professor Helton diz que após a programação do robô, retornará ao Centro para a aplicação das atividades elaboradas com os profissionais, mas dessa vez com o objetivo de incentivar e auxiliar os idosos. Por exemplo, o robô fará a rotina de alongamento junto com os idosos, servindo como orientação e incentivo.
De acordo como docente, foi possível perceber grande curiosidade e até algumas desconfianças, mas a maioria dos idosos demonstraram alegria e interesse no relacionamento com o robô. A equipe técnica do Centro se mostrou muito motivada e esperançosa com os resultados que possamos vir a ter.
