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Oficina de Currículo e Inserção no Mercado de Trabalho

Na última sexta-feira, dia 24 de maio, ocorreu a Oficina de Currículo e Inserção no Mercado de Trabalho. Organizada por quatro professoras, uma assistente social e uma pedagoga do campus Niterói, a oficina foi realizada na unidade provisória localizada no Caminho Niemeyer.

A oficina faz parte do calendário de eventos extensionistas do campus. Além da participação dos alunos do IFRJ, contou, também, com estudantes da UFF, da Estácio, da UFRJ, e com a comunidade externa.

As professoras Fernanda Lima, Etiane Araldi e Raphaela Reis foram as responsáveis pela apresentação do material preparado para os alunos. A oficina foi dividida em três temas: mercado de trabalho, reflexões individuais e orientações para processos seletivos, explicados e contextualizados pelas docentes.

Na primeira parte, a professora de Sociologia, Fernanda, falou sobre o mercado de trabalho e seus aspectos. Os temas levados em consideração foram: trabalho e cenário pós reforma trabalhista, dados gerais de desemprego, inserção de jovens no mercado de trabalho, a problemática do desemprego para as juventudes e cidadania e políticas de trabalho e renda para as juventudes.

Fernanda começou a sua fala com a pergunta: “O que o trabalho representa para vocês? ”. Os alunos concordaram que a noção de trabalho tem várias conceituações diferentes, mas todas têm a ver com alguma produção ou transformação. Também foi levantada a questão da diferença entre trabalho e emprego. Segundo a professora, emprego é um trabalho remunerado, com garantia dos direitos trabalhistas, enquanto trabalho pode ser qualquer tipo de produção que realizamos durante vida e que desenvolvem capacidades produtivas de criação.

Sobre a situação atual do mercado de trabalho no Brasil, a contextualização foi feita por meio de esclarecimentos sobre a consolidação dos processos de flexibilização e de precarização, a liberação econômica e o incremento tecnológico, o desemprego estrutural e a informalização do trabalho.

“O processo sócio histórico de transformação do mundo do trabalho trouxe uma realidade de flexibilização das relações produtivas e de precarização do trabalho. As transformações, principalmente a liberação econômica e o incremento tecnológico, todas as inovações, todas as novas tecnologias que foram inventadas e implementadas no processo produtivo, trouxeram uma maior racionalização do trabalho e também uma redução dos postos de trabalho”, ela destacou.

O Brasil tem, historicamente, a informalização presente no mercado de trabalho. Fernanda questionou: “Qual é o problema da informalidade? ”. A informalidade não garante o que chamamos de seguridade social, o conjunto de normas e políticas instituídas que asseguram os direitos dos trabalhadores.

Dando início a segunda parte da Oficina, a professora Etiane, de psicologia, distribuiu um texto da psicóloga Larissa Rêgo sobre o processo de inserção no mercado de trabalho. O exercício consistiu em ler e em identificar dicas de o que e como fazer para conseguir espaço no mercado de trabalho. Algumas identificadas pelos alunos foram: “ser ágil e dinâmico”, “ler e ter conhecimentos gerais” e “não se acomodar”.

Essa parte da oficina, de reflexões individuais, foi dividida em “Autoconhecimento: entendendo o meu lugar no mundo” e “Retomando as experiências anteriores de trabalho”. Etiane falou sobre algumas noções de gestão para trabalhadores. Quem busca por um emprego deve compreender as novas demandas destinadas aos trabalhadores a partir das questões do mundo do trabalho contemporâneo, saber identificar as competências que possui e as que precisa desenvolver para alcançar os seus objetivos profissionais e o que está buscando em termos profissionais e educacionais.

Uma das atividades de autoconhecimento foi a produção de uma linha do tempo da vida. A professora propôs que cada participante refletisse sobre algumas questões: “O que aprendi em minhas experiências de vida? ”, “O que sei fazer? ”, “O que descobri sobre o que gosto? ”, “O que não gosto de fazer? ”, “O que ainda tenho que aprender para chegar onde quero? ” e “O que posso/tenho condições de fazer?”

A professora Raphaela Reis finalizou a Oficina com orientações para processos seletivos. Ela iniciou a fala trazendo uma reportagem do site G1 “30% dos recrutadores afirmam que eliminam currículo em até 10 segundos, diz pesquisa”.  Assim, a atividade prática proposta foi a elaboração do currículo a fim de que ele não seja eliminado durante a primeira triagem. Para tanto, o currículo deve ser elaborado privilegiando os itens: experiência profissional, formação e/ou cursos complementares, cargo e/ou área pretendida, objetivo profissional e conhecimento em outros idiomas.

O último tema foi sobre a preparação para uma entrevista. A professora aconselha que o candidato deve refletir sobre suas experiências anteriores, visando identificar os resultados alcançados e as lições aprendidas em cada situação. Além disso, outras dicas foram dadas, como pesquisar sobre a empresa e chegar com antecedência ao local da entrevista.

“A professora Raphaela deu dicas de currículos e estratégias. Por sinal, eu amei e percebi que sempre fiz o currículo de maneira errada. A Oficina foi muito enriquecedora e me ensinou a ter mais esperteza na hora de mandar o currículo para determinada vaga”, comentou o aluno Lucas Carvalhal, do curso FIC (Formação Inicial e Continuada) de Assistente Administrativo.

Colaboração: Suzana Carqueija

 

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