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Uma luta diária contra o inimigo invisível

O Campus São Gonçalo continua empreendendo esforços para ajudar no combate ao coronavírus, e até o dia 13 de maio já produziu 737 litros de álcool (comum e glicerinado), distribuídos em 962 embalagens.

O professor Filipe Nery (primeiro à esquerda na foto) é o coordenador da equipe de produção no campus, e explica que os laboratórios de química são os espaços onde se realiza a produção.  “O trabalho é feito em escala de bancada, em regime de bateladas de 30L, uma vez que não dispomos de equipamentos de escala piloto ou industrial. Seguimos todas as recomendações da OMS para que o risco de contágio seja minimizado, por isso trabalhamos com um número reduzido de pessoas, mantendo sempre o distanciamento mínimo adequado e utilizando máscara, jaleco, touca e luvas”. De acordo com ele, o campus está preparado para produzir e envasar 350 litros de álcool 70° INPM por dia.

garrafas de alcoo gel. dezenas enfileiradas

A equipe do campus conta com os professores Paulo Chagas, Hugo Andrade e Marcus Vinicius Almeida, além dos técnicos Thiago Pereira e Gabrielly Peregrino.  

Filipe falou sobre o trabalho e lembrou a dificuldade de aquisição de embalagens adequadas para o envase do álcool. “O IFRJ recebeu diversas doações de álcool concentrado, porém esse quantitativo é superior ao número de embalagens disponíveis no nosso campus. A Reitoria, porém, já vem criando iniciativas para sanar essas dificuldades e disponibilizar mais embalagens”.   

Em relação às doações, o contato com as instituições beneficiadas  (hospitais, postos de saúde, abrigo de idosos e projetos sociais) é feito pelo próprio Felipe, mas o processo de escolha das instituições a serem atendidas é uma decisão coletiva. A entrega das doações acontece em esquema de drive thru, no estacionamento do campus, em data e horário previamente agendados. As instituições são orientadas para levarem um Termo de Recebimento de Doação e Compromisso de Distribuição Gratuita, previamente assinado por algum de seus representantes.

O dia a dia do enfrentamento da Covid-19 não é fácil, e Filipe Nery fala sobre o engajamento em uma luta que requer envolvimento e disposição para amenizar um quadro ainda grave no Estado do Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo. “Basta conhecer um pouco da realidade de São Gonçalo para  imaginar o impacto significativo de projetos como este. Não tem sido dias fáceis. O que estamos tentando fazer é, dentro de todas as nossas limitações, ajudar. É a maneira que o IFRJ encontrou de ajudar a população, de contribuir e, principalmente, de retribuir de alguma forma o grande esforço dos trabalhadores da saúde”.

tecnico sentado em uma bancad com produtos químicos. angulo lateral

 O coordenador do projeto diz que os dias de entrega são sempre muito emocionantes. "Quando fizemos contato, diversos abrigos nos relataram que seus estoques já estavam zerados. Ao receber as doações, Sabrina Ferreira, representante da Clínica Municipal Gonçalense do Mutondo, nos relatou, emocionada, que a nossa ajuda iria atingir 145 funcionários e 60 mil pacientes cadastrados. Diante disso tudo, é impossível que, como equipe, a gente não se emocionar com o trabalho que estamos conduzindo no Campus São Gonçalo. Aproveito para agradecer imensamente aos meus colegas que escolheram se juntar a mim nesse desafio e se dispuseram a fazer tudo isso acontecer. Juntos!". 

 

 

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