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Implantação de APNPs garante manutenção do Pibid e da Residência Pedagógica no IFRJ

Com a implantação das Atividades Pedagógicas Não-Presenciais (APNPs) na Graduação do IFRJ e divulgação do calendário acadêmico, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) deu o aceite para que o Instituto mantenha o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e o Programa de Residência Pedagógica. A Capes havia vinculado a implementação dos programas Pibid e Residência Pedagógica à abertura do calendário letivo, com um limite máximo para que o calendário entrasse em vigência em outubro, com recomeço previsto para, no máximo, em 3 de novembro.

A coordenadora Institucional da Residência Pedagógica no IFRJ, professora Gabriela Salomão, afirmou que passaram por um momento de muita apreensão nos cursos de licenciatura. “Pela conjuntura interna do IFRJ, ficamos muito em dúvida se a gente conseguiria dar conta da implementação dos programas. Mas no final, conseguimos reabrir o calendário e os programas serão implementados com início em 3 de novembro, tanto o Pibid quanto a Residência Pedagógica”, contou.

Ainda segundo Gabriela, é importante dizer que seria um golpe muito duro nos cursos de licenciatura caso houvesse a perda desses programas. “A cada edital nós recebemos em torno de 200 bolsas, juntando o Pibid e a Residência Pedagógica, com valor mensal de R$ 400, por 18 meses, para os nossos licenciandos. Além disso nós temos bolsas também para os docentes orientadores, que são professores dos nossos cursos de licenciatura. E temos bolsas para os preceptores e supervisores, que são os professores da rede estadual de ensino que recebem os nossos residentes e pibidianos. Então, teria impacto grande em termos de recursos financeiros”, explicou, dizendo ainda que também haveria um impacto na consolidação dos cursos de licenciatura e na política nacional de formação docente, na medida em que entende que tanto o Pibid quanto a Residência Pedagógica promovem uma vinculação desses alunos aos cursos de licenciatura. “Nós sabemos que no panorama nacional os cursos de licenciatura não são os cursos mais desejados pelos estudantes que estão fazendo ENEM. São cursos com baixa procura, tamanha a desvalorização social do professor. Então, essa política pública, que acontece desde 2009 com o Pibid e no último edital com o programa de Residência Pedagógica, de fato ajuda a construir a identidade docente junto aos nossos alunos”, enfatizou.

A professora Vanessa Nogueira, coordenadora Institucional do Pibid, fez coro à colega ao reiterar que a continuidade do Pibid é de suma importância para a formação docente. “O projeto possibilita que os licenciandos participantes do programa permaneçam por mais tempo em experiências de planejamento, observação e ação no cotidiano das Escolas Públicas. Além de envolver a formação inicial dos nossos estudantes, o Pibid-IFRJ abrange, também, a formação continuada dos professores do IFRJ junto aos professores da formação básica”, destacou.

Gabriela completou sobre a formação continuada dos preceptores e supervisores nas escolas de Educação Básica: “Esses programas também são um convite para esse professor rever suas práticas, oxigenar um pouco as suas ideias. Os programas trazem esse professor, muitas vezes, de volta para o estudo formal. Receber esses residentes e pibidianos tem um impacto muito grande na prática profissional desses supervisores e preceptores”, finalizou.

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