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IFRJ conquista sua primeira carta patente fruto de parceria entre IFRJ e UFRJ

Foi concedida, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a primeira carta patente do IFRJ. A patente intitulada "Sistema autoemulsionante de liberação de filtros solares" tem cotitularidade entre IFRJ e UFRJ. O desenvolvimento dessa tecnologia é resultado de uma pesquisa de pós-doutorado da professora Letícia Coli Louvisse de Abreu do Campus Duque de Caxias em colaboração com a Faculdade de Farmácia da UFRJ, sob supervisão da professora Zaida Maria Faria de Freitas.

A invenção patenteada é uma formulação com SEDDS, um sistema autoemulsionante de liberação de fármacos (Self-Emulsifying Drug Delivery Systems, em inglês), com característica fotoprotetora, contendo filtros solares lipofílicos e óleo de babaçu. A formulação oferece proteção contra radiação solar UVA e UVB e hidratação da pele aliada a um aspecto sensorial agradável e alta espalhabilidade.

Ao saber da notícia, Letícia Coli afirmou: “estou extremamente feliz e realizada com a concessão da patente de invenção. Saber que essa foi a primeira patente concedida ao IFRJ me encheu de alegria, especialmente como ex-aluna do curso técnico e da graduação. A instituição foi determinante na minha formação profissional e poder retribuir de alguma forma é uma satisfação imensa".

A invenção é resultado de anos de trabalho e pesquisa, tendo seu início no edital integrado de ensino, pesquisa, inovação e extensão do IFRJ, no qual a pesquisadora contou com recursos do Proinova - Programa de Incentivo a Projetos de Inovação. A equipe da Agência Inovação da Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (Proppi) do IFRJ está orgulhosa de ter contribuído neste caso exitoso de pesquisa, desenvolvimento e inovação, e indica a transferência de tecnologia como próximo passo. Para tanto, a patente está divulgada no Portal Integra, a vitrine tecnológica do IFRJ - https://integra.ifrj.edu.br/tecnologias.

Fast Track
Quanto ao processo de depósito da patente, Letícia Coli declarou que a rapidez com que a patente foi concedida foi algo que a surpreendeu positivamente. A celeridade do processo se deu graças ao empenho da Inova, Agência de Inovação da UFRJ, que ficou responsável pelo acompanhamento do processo junto ao INPI. Para conseguir a aprovação do pedido em um tempo relativamente curto, foi utilizada uma “fast track” (faixa rápida, em português), um tipo de trâmite prioritário disponibilizado pelo INPI a depositantes que sejam Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), que se aplica ao IFRJ e à UFRJ.

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