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IFRJ campus Niterói recebe alunos de Pedagogia da UFF

O campus Niterói recebeu alunos do sétimo período do curso de pedagogia da Universidade Federal Fluminense (UFF) para uma apresentação sobre Educação Profissional. A visita, que aconteceu no dia 31 de maio, faz parte de uma proposta iniciada em 2018, quando o professor da UFF Julián Gindin firmou parceria com o IFRJ para o desenvolvimento de uma atividade em consonância com a disciplina “Trabalho, Educação e Produção do Conhecimento”, ministrada por ele no curso de Pedagogia na universidade. A partir de então, o campus Niterói do IFRJ realiza abordagens sobre a Educação Profissional do ponto de vista dos servidores e dos alunos da instituição.

A apresentação começou com a fala da pedagoga Kátia Dias sobre a estrutura e os marcos legais da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT). Em sua fala, destacou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); o Decreto 5154/2004; a Lei 11.892/2008, que institui a Rede Federal de EPCT e de criação dos Institutos Federais; entre outras que regem o funcionamento do IFRJ.

Em seguida, Katia mostrou um quadro contendo os níveis, modalidades, requisitos, duração e eixos tecnológicos ofertados pela Rede EPCT. A pedagoga salientou sobre os cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC): “Normalmente, são cursados por pessoas que já concluíram, no mínimo, o ensino fundamental e estão fora do mercado de trabalho. Então, elas fazem esse curso e saem daqui como mão de obra qualificada”, explicou.

O professor de matemática e diretor de Ensino do IFRJ campus Niterói, Marcelo Velloso, apresentou a história da instituição. Anunciado em 2011, o campus Niterói é parte da terceira fase do projeto de expansão do instituto. Em fase de implantação, o campus iniciou as atividades em 2016 com cursos FIC. A estrutura definitiva de Niterói, no bairro Sapê, foi inaugurada em 2018. Hoje, o campus possui os cursos Técnicos Integrados em Administração e em Informática, totalizando 108 alunos. Além do curso Técnico Concomitante/Subsequente em Administração, com mais 38 alunos. No segundo semestre de 2019, são esperados mais 130 alunos. Marcelo falou também sobre a projeção do IFRJ campus Niterói para 2020: a expectativa é de um total de 522 alunos distribuídos entre os cursos oferecidos pelo campus.

O professor e coordenador do curso Técnico Integrado em Administração, Bruno Gomes, explicou que, para escolher quais cursos seriam implementados no IFRJ campus Niterói, o Plano de Implantação do Campus (PIC) foi elaborado pela Comissão de Perfil do Campus visando um estudo sobre Niterói. A pesquisa foi feita, inicialmente, com alunos de escolas públicas no entorno do campus, em 2015. No ano seguinte, com os alunos das primeiras turmas de cursos FIC e, em 2017, foram promovidas quatro reuniões, um questionário presencial aos alunos do nono ano e um formulário online para qualquer interessado pela atuação do campus Niterói.

“A gente teve a preocupação de pegar o estudo dessa pesquisa em diferentes níveis para tentar mapear a cidade de Niterói e seu entorno. Serviu muito, também, para os nossos cursos de graduação. Hoje, a gente tem uma Pós-Graduação em Gestão de Serviços, justamente por que os moradores que aqui estão e as pessoas que vêm para Niterói estão em busca de melhores serviços”, destacou Bruno Gomes.

A técnica em Assuntos Educacionais, Keila Freitas, falou sobre o processo de implantação dos cursos apontados no PIC e os desafios enfrentados. Ela afirmou que o IFRJ campus Niterói pensa sempre na formação com base na integração de todas as dimensões da vida no processo formativo do aluno. As ementas dos cursos são feitas de acordo com a relação da educação profissional com a educação básica, da associação dos conhecimentos gerais e dos conhecimentos específicos.

“No ensino médio integrado, a gente ainda tem o desafio de democratizar o acesso e a permanência dos alunos. Na primeira entrada, que foi agora esse ano, a questão de metade das vagas serem para escola pública, prevista em Lei, foi o primeiro passo em termos de acesso. Sobre a permanência, além de outros aspectos, oferecemos reforço escolar no contra turno e monitoria. Alguns alunos se voluntariaram a explicar o conteúdo para quem tem dificuldade de acompanhar”, afirmou Keila.

A coordenadora de Extensão, Michelle Abraão, falou sobre a integração entre ensino, pesquisa e extensão, dando destaque ao cumprimento da relevância social presente nos projetos de extensão. “Essa integração é necessária. Se eu promovo integração entre ensino, pesquisa e extensão, eu consigo trazer a formação integral do sujeito e não só apresentar aquele conteúdo que o professor precisa cumprir. Então, quando a gente trabalha fortemente a insociabilidade e, especialmente, aliando teoria e prática, alcançamos, sobretudo, o retorno para a sociedade, como instituição pública. É essencial”, enfatizou.

A apresentação foi finalizada com a fala da aluna Haynara Ferreira, do terceiro período do curso Técnico em Administração, trazendo o ponto de vista do discente, seu percurso e a importância da verticalização do ensino presente nos Institutos Federais. “Eu pretendo fazer o curso de Engenharia de Produção, previsto para abrir em 2020. Eu já tenho um conhecimento em administração e quero avançar. Eu vejo muita qualidade no ensino daqui, é algo que realmente vale a pena”, finalizou.

Colaboração: Suzana Carqueija

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