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Evento celebra mês da pessoa bibliotecária

Sala de conferência com painel de discussão. Quatro pessoas estão sentadas à mesa, enquanto uma mulher fala ao microfone. Um monitor exibe "Bibliotecário dentro e fora da Biblioteca". A plateia está atenta à apresentação. Há bandeiras e um brasão ao fundo.

Com o objetivo de comemorar o Dia do Bibliotecário no IFRJ, promovendo a valorização da profissão e a interação entre a comunidade acadêmica, foi realizado o evento “Mês da Pessoa Bibliotecária”, no dia 24/03/2025, no auditório da Reitoria.

Comemorado no dia 12 de março, o Dia do Bibliotecário é uma data importante para reconhecer e valorizar profissionais que atuam na gestão da informação e do conhecimento. No IFRJ, os bibliotecários desempenham um papel essencial, não apenas dentro das bibliotecas, mas também em atividades acadêmicas, culturais e artísticas. Esse evento busca destacar essas diversas atuações, proporcionando um espaço de troca entre os profissionais e a comunidade acadêmica. 

Participaram da mesa solene de abertura do evento o reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rafael Barreto Almada; a pró-reitora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Proen), Alessandra Ciambarella Paulon; e a coordenadora-geral de Bibliotecas, Thais da Silva Alves.

A coordenadora-geral de Bibliotecas disse que a profissão de bibliotecário é muito importante, mas é pouco vista. “A gente está sempre dentro da biblioteca, mas as pessoas não têm noção do que a gente faz na biblioteca. E a gente está além dos muros da biblioteca: a gente trabalha com núcleos, a gente trabalha fazendo eventos, a gente trabalha dando suporte aos professores e também aos técnicos administrativos em pesquisas, pesquisas acadêmicas… Então, esse evento serve para confirmarmos o nosso trabalho enquanto bibliotecários, inclusive fora da biblioteca”, ressaltou Thais.

Alessandra Ciambarella contou que a criação da Coordenação-Geral de Bibliotecas foi um grande desafio. “Foi um grande desafio porque, como a Thais disse, é quase que um trabalho invisível, mas ele é muito importante. Eu sempre tive a oportunidade de dialogar muito com o bibliotecário do meu tempo, porque eu sou ‘rata de biblioteca’. Eu ouvi duas frases deste bibliotecário, na minha graduação, que eu nunca mais esqueci. Ele dizia que ‘a biblioteca é a linha tênue entre a civilização e a barbárie’. Porque é onde a gente se educa, é onde a gente convive, é onde a gente troca ideias, é onde a gente entra na história. Ele dizia, ainda, que ‘o bibliotecário é um motor com o coração’, porque vocês fazem um trabalho que é fundamental, e é por meio dele que os nossos cursos se sustentam. Nosso aluno não vive sem conhecimento sistematizado. E esse conhecimento é sistematizado nas bibliotecas, é sistematizado por vocês”, exaltou a pró-reitora.

O reitor Rafael Almada expressou sua alegria em comemorar o Dia do Bibliotecário, mesmo que tardiamente. Ele agradeceu a presença de todos e destacou a importância do planejamento para o evento. Ele falou, ainda, dos momentos de muita dificuldade orçamentária e como isso se refletiu nas bibliotecas. “Passamos por um momento de pouco investimento na área de educação, seja de infraestrutura, seja de custeio. Mas as coisas começaram a melhorar um pouco. A gente conseguiu, nos últimos anos, fechar alguns investimentos importantes na questão de infraestrutura. E muitos deles perpassam pelas bibliotecas. Se vocês perceberem, dentro do Programa de Aceleração de Investimentos (PAI), que a gente criou no ano passado, muitos dos campi colocaram melhorias nos espaços não só da biblioteca, mas nos espaços de acervo, na parte mais operacional das bibliotecas. A gente conseguiu um investimento muito bom para esse ano de 2025 e a gente está articulando junto com o governo, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um novo investimento que a gente vai fazer, inclusive, para adquirir novos livros e para ampliar a nossa atuação também nas plataformas digitais. Porque a gente entende que precisa, cada vez mais, potencializar o acesso aos livros, não só os físicos, mas também às plataformas digitais, pois os nossos estudantes são muito mais conectados”, ponderou.

Cinco pessoas posam sorrindo em um auditório. Um homem de terno está à esquerda, seguido por quatro mulheres, uma delas segurando uma placa. Ao fundo, há um projetor, uma tela e bandeiras.

Homenagem — Além disso, foi realizada uma homenagem póstuma ao bibliotecário Marcos Araújo, que além de bibliotecário atuava como diretor de Ala na Beija-Flor, visando celebrar sua trajetória e legado.

Rafael disse que conhecia Marcos há 28 anos, e compartilhou uma história curiosa sobre ele ter ganhado um carro na raspadinha. Além disso, o reitor ressaltou as qualidades de Marcos como pessoa ligada às artes, ator, bibliotecário, carnavalesco e colaborador. “O Marcos sempre foi uma pessoa muito colaborativa. Todo o tempo que eu convivi com ele, seja como aluno, seja na reitoria, e em vários outros momentos de descontração, a gente conseguia perceber a importância dele, então é muito bom a gente poder fazer essa homenagem. A gente preparou uma homenagem para todos os servidores com mais de 30 anos. Mas alguns, infelizmente, a gente perdeu e tivemos que fazer de forma póstuma. Mas é um reconhecimento que a gente entende como necessário e importante”, explicou.

Alessandra Ciambarella afirmou que gosta das pessoas que têm essa coragem de dizer para as outras quando elas erram, e que Marcos era uma dessas pessoas. “Ele sempre foi assim, essa pessoa com uma personalidade forte, que falava na nossa cara e que defendia a importância dos nossos estudantes aprenderem a trabalhar, a produzir uma ficha catalográfica, a entender como constroi-se as normas de produção de guarda dos nossos materiais mais importantes, que são os livros, as obras bibliográficas, que são a sistematização pura do conhecimento. Eu acho que ele estaria muito feliz aqui, mas ele ia aproveitar a oportunidade para levantar a mão e falar um monte de coisa”, brincou a pró-reitora, enfatizando que todos sentem uma saudade muito grande do servidor. “Ele merece toda essa homenagem. Eu acho que ele é um ser iluminado e que, sem dúvida nenhuma, vai continuar de alguma forma junto com a gente. Seja no que ele produziu, seja no legado que ele deixou pelas bibliotecas onde passou, pelo carinho e amor que ele tinha por Nilópolis e pela sua presença na Beija-Flor”, finalizou.

Uma placa de homenagem ao servidor foi entregue, simbolicamente, aos seus colegas de trabalho, para posteriormente ser entregue à família do homenageado.

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