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Estudantes do Campus Engenheiro Paulo de Frontin visitam o Instituto Benjamin Constant

Cinco pessoas em uma sala participam de uma atividade. Quatro estão sentadas ao redor de uma mesa preta, usando vendas nos olhos. Um homem em pé, sem venda, orienta o grupo. Ele veste uma camiseta preta com o logotipo da "Fundação Dorina Nowill para Cegos". Ao fundo, há um banner amarelo com informações.

O projeto de pesquisa Garotas Cientistas do IBC e do IFRJ realizou uma visita técnica, no dia 10 de abril de 2025, quinta-feira, ao Instituto Benjamin Constant (IBC), no Rio de Janeiro, como parte da programação do Congresso "200 anos do Sistema Braille".

A iniciativa contou com a participação de estudantes bolsistas do programa Jovens Talentos da FAPERJ, incluindo alunas dos cursos técnicos em Desenvolvimento de Sistemas e em Artesanato Proeja, ambos ofertados pelo IBC, além de alunas do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Informática para Internet do IFRJ – CEPF.

O projeto Garotas Cientistas do IBC e do IFRJ é coordenado pela professora Maria Luciene de Oliveira Lucas, do IFRJ - Campus Engenheiro Paulo de Frontin (CEPF), com coorientação da professora Giselle de Almeida Oliveira, do IBC.

Grupo de nove pessoas sorrindo e levantando os braços em frente a um painel azul com o texto "Congresso 200 anos do Sistema Braille" e datas "9 a 11 de abril Rio de Janeiro". Algumas usam crachás. Duas mulheres estão ajoelhadas no centro, uma com camiseta verde. Atmosfera de alegria e celebração.

Programação

A jornada teve início com o credenciamento, seguido da participação na mesa “O Braille no Entretenimento”, mediada por Thiago Parreira Sardenberg Soares, com a presença dos convidados Arlindo Fernando Paiva (DED/IBC), Jorge Sidnei de Andrade (Fundação Dorina Nowill) e Patrícia Rosa (DED/IBC).

“Ir ao Instituto Benjamin Constant participar desse Congresso foi uma experiência única, que certamente ficará marcada para sempre na minha memória. Um dos alunos do curso técnico disse que sempre temos algo para aprender — e ele não poderia estar mais certo. Espero que mais pessoas possam vivenciar algo parecido, para que, no futuro, nosso mundo seja verdadeiramente acessível a todos”, afirmou Mariana Salvador Carvalho, aluna do curso Técnico Integrado em Informática para Internet (IFRJ – CEPF).

Grupo de oito pessoas em uma sala, algumas com crachás e camisetas do Instituto Federal. Uma pessoa gesticula enquanto as outras prestam atenção. Parede com padrão laranja e branco, ar-condicionado e pintura de flor amarela ao fundo. Piso de cerâmica clara.

Após um coffee break, aconteceu o Encontro com as Garotas Cientistas do IBC e do IFRJ e o acompanhamento ao atendimento especializado de Práticas Educativas para uma Vida Independente (PEVI). A programação seguiu com momentos de integração entre as estudantes, um tour pelas dependências do IBC e interação com as turmas do curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas da instituição.

“Fiquei surpresa ao encontrar uma residência que simula uma moradia, onde estudantes com deficiência visual aprendem funções domésticas essenciais. No laboratório de informática, eles nos mostraram comandos de voz que os guiam pelos dispositivos e outras ferramentas que os auxiliam nas aulas”, contou Anita de Carvalho Paterno Castello, aluna do curso Técnico em Informática para Internet do IFRJ – CEPF.

Fortalecendo o protagonismo feminino na ciência

O projeto Garotas Cientistas do IBC e do IFRJ tem como objetivo incentivar a participação de meninas na produção científica, promovendo o protagonismo feminino por meio da pesquisa e da utilização de tecnologias digitais acessíveis.

Para a orientadora do projeto, Maria Luciene de Oliveira Lucas, esse momento foi especialmente significativo: “Pensar em desenvolver pesquisa é poder vivenciar a prática do dia a dia das pessoas com deficiência e tê-las em nosso projeto, compartilhando e trazendo experiências nas quais elas são as protagonistas. Estou imensamente feliz em proporcionar este momento de grandes aprendizados com meninas. Continuarei afirmando que lugar de mulher é onde ela quiser, e ‘nada sobre nós sem nós’”, enfatizou.

A coorientadora Giselle de Almeida Oliveira destacou a importância da parceria entre as instituições: “O conhecimento científico e tecnológico só é possível no coletivo, em que todas realmente trazem suas contribuições e experiências e crescem juntas. E é isso que buscamos alcançar nesse projeto estimulando o fazer científico em conjunto com estudantes com deficiência visual e videntes nas ciências exatas e acessibilidade”, ponderou.

Acompanhe as ações do projeto, inspire-se com as iniciativas e ajude a fortalecer o protagonismo feminino na ciência e na tecnologia: siga @garotas_cientistas_do_ibc_ifrj no instagram.

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