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Empreendedorismo, de mulher para mulher

A roda de conversas sobre empreendedorismo, produzida pelo campus São Gonçalo, e realizada no dia 10 de julho, foi destinada exclusivamente as mulheres.  Na reunião as participantes também foram convidadas a avaliar os trabalhos finais da disciplina de Empreendedorismo dos alunos do curso de Segurança do Trabalho. A atividade foi organizada pela professora Ângela Coutinho.

Para a criadora do projeto Papel Semente, Andrea Carvalho, é necessário e urgente empreender de forma sustentável, alegando que os consumidores estão buscando empresas engajadas na preservação ambiental. Ela ainda destacou a trajetória exitosa do projeto, que produz papel reciclado artesanal com semente na composição, na cidade de São Gonçalo. “Como temos um produto ecológico, eu desenhei toda gestão da empresa com esse viés. Só compramos papel para reciclar de catadores de lixo da região e trabalhamos com mulheres da comunidade”, disse Andrea.

 

A presidente da Comissão de Direito da Moda da OAB Niterói, Dilma Resende, relacionou empreendedorismo e moda. “O objetivo da comissão é dar suporte jurídico para as pessoas ligadas à moda, pois são várias profissões que decorrem dessa área e não há organização. Por isso, a comissão Fashion Law foi criada para mostrar as várias possibilidades de empreender na moda, sem esquecer da sustentabilidade”, afirmou.

Patrícia Jardim, especialista em Advocacia Empreendedora e integrante da Comissão de Direito da Moda da OAB Niterói, destacou a importância da Propriedade Intelectual, área jurídica que garante direitos a criadores de projetos e marcas. “O empreendedor deve se registrar para resguardar o nome da empresa. Eles podem procurar a Junta Comercial ou o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para registrar toda e qualquer tipo de negócio ou projeto”, orientou.

 

A Analista de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, Roberta Muniz, entende a Agência Estadual de Fomento como forma de emancipação para pessoas que possuam dificuldades adicionais. Apresentou ideias como o Programa de Microcrédito, que possui juros baixos, e linhas de créditos especiais para mulheres vítimas de agressões domésticas. “Buscamos equidade para que todas as pessoas tenham a possibilidade de alcançar a independência financeira a partir do empreendedorismo”, comentou Roberta.

Esteve presente também a diretora da Agência de Inovação do IFRJ – DIRAGI, Patrícia Ferreira, para falar sobre o que está sendo desenvolvido dentro do Instituto. “O papel da agência é dar as condições para os alunos fazerem os projetos. O IFRJ entra como o avalista para falar às pessoas de fora que se pode confiar em nossos projetos, porque temos estrutura e ótimos professores”, disse.

Colaboração: Filipe Pavão

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