Diversidade de gênero e raça foi pauta na Reditec

Mesa-redonda sobre o assunto também foi conquista do IFRJ

A mesa-redonda “Ações Afirmativas na Rede de Educação Profissional, Científica e Tecnológica”, que aconteceu a partir das 16h30, deu continuidade à tarde de discussões voltadas para a inclusão realizada no dia 13/09 na Reunião Anual dos Dirigentes das Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Reditec) 2018. Nesta mesa, a discussão foi centrada na necessidade de uma educação voltada para cidadania, com respeito à diversidade, independente de gênero ou raça.

A mesa foi mediada por Edy Lawson Silva Santos, coordenador Geral de Diversidades (COGED) da Diretoria de Assistência Estudantil e Ações Afirmativas (DAEAA), ligada à Pró-reitoria de Extensão (Proex) do IFRJ. De acordo com Edy, essa mesa contribuiu na questão da diversidade, um tema tão importante, especialmente para pensar a inclusão e permanência nos Institutos Federais. “Foi uma ação audaciosa e feliz por parte da instituição e da Coordenação Geral de Diversidades, que foi muito bem aceita pela Cristiane, nossa pró-reitora de Extensão, e que o reitor Rafael Almada soube levar à frente. Temos hoje uma estrutura de direção organizada por homens brancos heterossexuais, portanto é difícil encontrar sensibilidade para o assunto. Esse foi um passo muito importante para desconstruirmos algumas questões, quebrarmos barreiras e abrirmos, em outros eventos futuros, momentos para discutirmos diversidade, inclusão e igualdade de oportunidades”, afirmou, completando ainda que esse é o grande desafio da educação: olhar para o outro e para suas diferenças e conseguir lidar com elas: “É preciso educar para a vida e para respeitar as diversidades”, enfatizou.

Integraram a mesa os palestrantes: João Batista Cardoso Botelho, docente do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e integrante do Departamento de Direitos Humanos e Inclusão Social da Pró-Reitoria de Ensino (PROEN) do IFMA; e Moema Carvalho Lima, docente do campus Taguatinga do Instituto Federal de Brasília (IFB). As ponderações e relatoria foram feitas por Fernanda Delvalhas Piccolo, docente do campus Nilópolis do IFRJ e integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI); e Amanda Bersacula de Azevedo, assistente social do campus Santo Antônio de Pádua do IFF.

Com informações da Sala de Comunicação da Reditec 2018