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Diálogos com o Reitor no campus Belford Roxo

O campus Belford Roxo recebeu, no dia 06 de junho, o reitor do IFRJ, Rafael Almada, para uma série de reuniões com diretores, alunos e servidores. O projeto chamado “Diálogos com o Reitor” visa aproximar os campi e a reitoria.

Para introduzir a reunião, o reitor falou sobre a estrutura do IFRJ, que é formado por 15 campi e cinco pró-reitorias. Almada explicou que o campus Belford Roxo não estava no orçamento logo que foi construído. Para mantê-lo, foi preciso reduzir o orçamento dos demais campi. Aconteceu o mesmo com São João de Meriti e Niterói.

A partir do momento que Belford Roxo se registrou, em maio de 2018, como instituição e passou a ter seu próprio orçamento, as obras seriam avançadas para a construção do prédio oficial. Porém, a prefeitura do município embargou as obras solicitando que o espaço fosse devolvido. O processo ainda está em andamento e, por isso, as obras do campus não podem evoluir. Rafael reiterou que sabe das dificuldades de infraestrutura do campus e que a reitoria está trabalhando para resolver estes problemas.

Em relação aos cortes orçamentários, Almada afirmou que fará de tudo para manter o dia a dia do campus em funcionamento, mas ressaltou que está ciente de que haverá dificuldades a serem enfrentadas.

Na reunião com os alunos foram levantados alguns questionamentos como, por exemplo, em relação ao auxílio estudantil para transporte e a monitoria, que têm sofrido atrasos no pagamento. Devido a essa situação, muitos alunos estão faltando às aulas e tendo dificuldades nos cursos do campus. O reitor explicou que alguns campi usam o Programa de Assistência Estudantil (PAE) e outros usam recursos de custeio para o pagamento dos auxílios, e que nos campi que se enquadram no segundo caso será mais difícil quitar os atrasos, pois os cortes afetaram parte dessa renda.

Outro ponto importante abordado durante o diálogo foi a forma de ingresso para os cursos técnicos do IFRJ e, principalmente, o de artesanato do campus Belford Roxo. A comunidade interna do campus ressaltou que a maioria das alunas deste curso são da terceira idade e muitas não têm fácil acesso à internet. Isso dificulta a busca de mais pessoas pelas vagas, levando o curso a estar entre os menos procurados na instituição. Rafael afirmou que o processo seletivo precisa ser mudado para se adaptar ao público-alvo. “Ficou claro hoje na reunião que esse modelo de edital não atende o perfil do cidadão que entra na instituição e não atende à demanda do curso, então acho que é o momento de a gente repensar para garantir que tenhamos estudantes”, ponderou o reitor.

Ao ser questionado sobre a importância dessa aproximação da reitoria com os campi, Almada enfatizou que é relevante para entender as questões pontuais no campus, como demandas de material e de infraestrutura. “Isso gera uma base de conhecimento do local que ajuda a reitoria nas suas ações sistêmicas”, destacou.

Colaboração: Luana Oliveira

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