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“O Cortiço” entra em cena!

plateia de costas em primeiro plano. ao fundo imagnes da peça no palco

O Campus Eng. Paulo de Frontin promoveu o espetáculo ‘O Cortiço’ no dia 29 de novembro. A peça faz parte de um projeto de leitura e discussão surgida nas aulas de literatura, e teve como idealizador o professor de Língua Portuguesa, Adriano Oliveira Santos.

A plateia foi formada por estudantes do campus, além de diretores, professores, familiares e convidados externos.

Mais do que interagir com um clássico consagrado, ler e interpretar O Cortiço permitiu aos estudantes e ao público refletirem sobre temas que transpõem as fronteiras do século do XIX: desigualdades sociais, objetificação e exploração do corpo negro, hipocrisias e alcoolismo. Segundo o professor Adriano, com o projeto, alunos e público puderam fazer uma imersão na obra, observando temas que extrapolam os limites do século XIX, com diferentes tipos de desigualdade social.  

Protagonizado por alunos do 4º período do curso Técnico de Informática para Internet integrado ao Ensino Médio, do campus, o projeto levou três meses de intenso trabalho.

Além da construção de um roteiro, os atores estudaram minuciosamente os perfis das personagens e seus figurinos,  para que a interpretação fosse o mais verossímil. O aluno Pedro Paulo França da Silva disse que seu personagem “Miranda” foi bastante desafiador: “É um personagem completamente opressor e que não liga ou não ama ninguém. Tive dificuldades para interpretar e, por essa razão, precisei estudar alguns trejeitos, para colocar na personagem, e fazer exercícios vocais, pois o Miranda tinha que ter uma voz mais grossa, mais firme, como se espera de um barão”.

A ideia é que o projeto continue em 2020, com novas adaptações de obras da literatura nacional e internacional, além de produções baseadas em clássicos da filosofia.

tres discentes encenando a lavagem de um chao na peça

Além de oferecer as peças, o projeto Literação pretende fomentar oficinas relacionadas ao teatro, para o público interno e para o externo, como leitura dramatizada, por exemplo.

A docente de História, Isabella Trindade, resolveu utilizar o trabalho como tarefa de avaliação de sua disciplina. Já a professora de Sociologia, Gabriela Kronemberger, inspirada no caráter interdisciplinar da obra, organizou, em conjunto com a disciplina de Português e Literatura Brasileira, uma exposição de textos e fotos produzidos pelos alunos do mesmo projeto, que recebeu o título “Desigualdades sociais: os nossos cortiços”, disponível, no pátio do campus, para visitação pública.

 

 

 

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