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Campus Nilópolis realiza a “V Jornada de Química”

A Jornada de Química (JQUIM), organizada pelo curso de Bacharelado em Química e pela Coordenação de Extensão (CoEx) do Campus Nilópolis, teve sua 5ª edição realizada no dia 17 de setembro. O tema escolhido para este ano foi “Tecnologia e Ciência Cosmética”. Foram mais de 300 alunos inscritos, de universidades como: Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Estácio de Sá (Unesa), além dos estudantes do próprio Campus Nilópolis do IFRJ.  

A mesa de abertura foi composta pela pró-reitora de Extensão, Cristiane Henriques; pelo diretor-geral do campus, Wallace Vallory; pela diretora de Ensino de Graduação e Pós-graduação, Fabiana Almeida; pelo coordenador do Bacharelado em Química, Ivanilton Nery; e pela coordenadora de Extensão, Giselle Lage.

O evento teve início com a fala da professora do curso de Bacharelado em Química e presidente da comissão organizadora, Priscilla Henriques, que reiterou a necessidade da presença dos discentes. “A participação dos alunos é fundamental. Para realizar um evento como esse, passamos por cima da falta de verba e de outros desafios. Então é essencial o engajamento dos alunos”, explicou.

Fabiana Almeida valorizou, em sua fala, os cursos de graduação do Instituto. “O IFRJ também é Ensino Superior. Esse é o nosso lugar, esse é o nosso papel e a gente não vai abrir mão dele. Haja o que houver. Com cenário propício ou não, nós vamos lutar pela manutenção do Ensino Superior do IFRJ Campus Nilópolis”, disse.

Programação – Ao longo do dia, foram ministradas cinco palestras com a temática cosmética. Os palestrantes convidados foram: João Paulo Guimarães, do Centro de Pesquisas da L’Oreal; Wesley Souza, supervisor de controle de qualidade da Niely Cosméticos; o professor Bryan Hudson Hossy, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ; a aluna de pós-graduação Anne Peixoto, que desenvolve pesquisas na área de Tecnologia Farmacêutica; e Caroline Freitas, que faz parte do Laboratório de Planejamento Farmacêutico e Simulação Computacional da UFRJ.

Em sua palestra, João Guimarães explicou as características da população brasileira e como a biodiversidade contribui para a pesquisa cosmética. “O Brasil possui uma variedade étnica e de pele muito grande. O que permite uma maior possibilidade de testes e uma série de necessidades étnicas. Vivemos em um país que possui os oito tipos de cabelo que existem”, contou João, que participou da primeira turma do curso de Farmácia do Campus Realengo do IFRJ.

Para o professor Bryan Hudson, a realização da JQUIM é uma oportunidade para os discentes descobrirem uma nova área profissional. “Eu descobri que eu podia fazer Ciência também ouvindo palestras das pessoas. Então, eu percebi que posso contribuir com pessoas que hoje vão se despertar para isso. Através da minha palestra e dos outros palestrantes, as pessoas vão dizer: ‘Eu ouvi aquela palestra e hoje quero trabalhar com pesquisa cosmética’”, afirmou.

Após as palestras, foi realizada uma apresentação oral de trabalhos acadêmicos, na qual os estudantes puderam divulgar seus trabalhos e pesquisas. O aluno Igor Esteves, do 5° período do curso de Bacharelado em Química, apresentou seu trabalho e ressaltou a importância dessa troca. “Pude ver o quanto os alunos fazem sua pesquisa e trazem para a nossa comunidade científica inovações que podem ser utilizadas para o bem da sociedade, podem mostrar que a pesquisa brasileira ainda resiste”, ressaltou.

O coordenador do curso de Bacharelado em Química, Ivanilton Nery, explicou a proposta e as mudanças desta edição. “O objetivo da edição deste ano foi, principalmente, buscar uma maior adesão dos nossos alunos de Bacharelado em Química, e nós conseguimos. Neste ano, o evento teve um formato modificado: sempre fizemos a JQUIM em dois dias, mas agora reduzimos para um dia só, o que acabou concentrando os alunos nas palestras e trouxe uma maior organização”, disse.

A JQUIM é realizada todo ano no campus. Mas um evento como esse envolve dedicação e trabalho. É o que explica o integrante da comissão organizadora, Emerson Joaquim, do 7° período do Bacharelado em Química. “A organização foi trabalhosa, mas muito gratificante. Saber que tudo foi em prol da divulgação científica, tanto pelos palestrantes, quanto pelos alunos do próprio instituto, foi a melhor parte”, disse. Ainda de acordo com Joaquim, o objetivo do evento é levar a ciência para toda a comunidade. “O conhecimento científico não foi feito para ser jogado às traças. Foi feito para ser levado adiante, para a população, de forma a contribuir com o saber coletivo”, finalizou.

Colaboração: Raíssa Amaral

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