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Campus Nilópolis na luta contra o coronavírus

O Campus Nilópolis iniciou, dia 21 de abril, a produção de álcool 70%. A verba foi liberada pela Reitoria no início do mês passado para a compra de insumos necessários, como reagentes, embalagens, rótulos e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Ao todo, o campus já produziu mais de 300 frascos de 500 ml de álcool 70% e de solução alcóolica glicerinada. As doações iniciaram no dia 24 de abril.

Até o momento, foram doados 110 frascos de álcool 70% à Secretaria Municipal de Saúde de Nilópolis, que distribuirá para hospitais e postos de saúde da região; 50 frascos ao abrigo “Casa São Francisco de Assis”; e 40 frascos a um pré-vestibular comunitário. Além disso, ficaram no campus 27 frascos para limpeza e segurança do local.

Serão doados, ainda, 102 frascos, de 500 ml, contendo solução alcóolica glicerinada para o projeto do Campus Nilópolis “Solidariedade em Campus”, que visa distribuir cestas básicas para alunos e terceirizados em condição de vulnerabilidade social; e 26 frascos à “Cooperativa Popular de Reciclagem e Serviços: Mulheres da Baixada”.

A equipe envolvida na ação conta com a coordenadora do projeto no Campus Nilópolis, Priscilla Novelli, os docentes Julio Borges e Guilherme Vergnano e os Técnicos Rômulo Jesus e Marlon Tavares. Além disso, as servidoras Rosângela Teixeira e Carla Zacarias ficaram responsáveis pela infraestrutura da ação.

Para o coordenador da Coordenação de Segurança e Administração de Ambientes Tecnológicos (CoSAAT) e responsável técnico da ação no campus, Rômulo Jesus, a maior dificuldade enfrentada para a realização do projeto foi a dificuldade de receber álcool bruto. “O maior desafio da ação vinha sendo conseguir o álcool bruto para iniciar a produção, o que mudou com a recente apreensão de 15 mil litros de álcool 96°GL pela Polícia Civil e a articulação da Reitoria em conseguir que este álcool apreendido fosse disponibilizado para uso do campus”, afirmou.

A docente do Bacharelado em Química, Priscilla Novelli, comentou sua participação no projeto. “É um privilégio enorme poder contribuir para a prevenção da disseminação do Covid-19 e poder ajudar a quem mais precisa. E o conselho que dou para outros Institutos Federais é trabalhar em equipe de forma segura, priorizando os interesses dos menos favorecidos”, disse.

O diretor geral do Campus Nilópolis, Thiago Matos Pinto, reforçou a excelência dos Institutos Federais, em especial do curso Técnico em Química, frente à pandemia do Covid-19. “A nossa estrutura propicia essa produção, inclusive no momento de pandemia, onde a gente tem escassez de álcool em gel e álcool 70%. É muito importante que a gente faça esse trabalho para beneficiar a sociedade”, comentou o diretor, que reconheceu a capacidade de produção que o Instituto oferece.

É importante ressaltar, que Nilópolis e São João de Meriti estão entre os cinco municípios do país que têm mais chances de um alastramento em massa do novo coronavírus, segundo dados da Fundação Perseu Abramo. O que torna ainda mais necessária a produção de álcool 70% para prevenção dos moradores da Baixada Fluminense.

Colaboração: Raissa Amaral

 

 

 

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