Campus Duque de Caxias e a valorização da vida

O Campus Duque de Caxias recebeu a visita de voluntários do Centro de Valorização da Vida (CVV) no dia 7 de novembro.

O voluntário Luiz Marques conduziu a palestra “Falar é a melhor solução”, explicando as atividades realizadas pelo CVV, que trabalha a prevenção do suicídio, através da valorização a vida, contando com o auxílio de voluntários como ele, com formação ou não em psicologia.

Marques apresentou três passos para ajudar pessoas que estejam sofrendo problemas emocionais, de acordo com o pensamento do psicólogo Carl Rogers. O primeiro passo é a compreensão empática, ou seja, entender a dor do outro, em seguida ter consideração positiva e incondicional por aquele que sofre, sem requisitos pré-estabelecidos e por fim autenticidade e congruência.

O curta-metragem “Zero”, filme australiano exibido pelos voluntários traz a temática de uma sociedade preconceituosa e excludente, onde o protagonista se recusa a ficar abatido e acredita em seu potencial e na sua importância singular para a sociedade, levando a reflexão sobre o respeito as diferenças que cada um traz.

O projeto de visitação escolas acontece há cerca de dois anos e surgiu após o apelo de um responsável a respeito dessa temática. “O CVV foi percebendo a necessidade de ir ao público, junto as pessoas. Não é um atendimento, mas estar levando questões de valorização a vida, com o objetivo de minorar essa dor”, explicou Marques.

Centro de Valorização da Vida

Fundado há 57 anos atrás, o CVV surgiu com a proposta de oferecer auxílio emocional a pessoas que estejam passando por sofrimento mental e psíquico, através de ligações telefônicas. O número atual é o 188 e as ligações são gratuitas.

Para ser voluntário do CVV é preciso ter idade igual ou superior a 18 anos, estar disponível para ouvir outras pessoas em momentos de crises emocionais e passar por um curso de formação, promovido pelo CVV com duração de dez semanas.

Colaboração: Pedro Henrique da Silva Pereira