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Campus Belford Roxo investe em metodologia de Cidade Educadora

A cidade educadora é uma abordagem que reconhece a cidade como um espaço fundamental para a educação de seus habitantes. Vai além do ensino formal nas escolas, ultrapassados seus muros e buscando integrar a educação em todos os aspectos da vida urbana. Nesse contexto, as cidades se tornam ambientes propícios para o aprendizado, promovendo a participação ativa dos cidadãos, a valorização da diversidade cultural, o desenvolvimento sustentável e a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Uma cidade educadora enfatiza a importância da aprendizagem ao longo da vida, oferecendo oportunidades educacionais para todas as faixas etárias. Além das escolas, são articuladas ações em espaços educativos não formais, como centros comunitários, museus, bibliotecas, parques e praças, empresas, locais que proporcionam experiências de aprendizagem diversificadas e acessíveis. Esses espaços incentivam a troca de conhecimentos e habilidades entre os cidadãos, promovendo uma educação que vai além dos muros das instituições educacionais.

Além disso, esta metodologia busca valorizar a participação cidadã e a construção coletiva do conhecimento. Estudantes são encorajadas a se envolverem ativamente em interação com estes espaços. Além disso, uma cidade educadora busca a valorização da cultura e da identidade local. Ela reconhece a importância do patrimônio cultural, das tradições e das expressões artísticas como elementos fundamentais na formação da cidadania.

Com base nesta concepção, os alunos e alunas dos Cursos Técnicos ofertados pelo Campus Belford Roxo têm sido convidadas e convidados a participar de visitas técnicas que enriquecem a sua formação e possibilitam vivências que ampliam o repertório cultural, estético, social e a perspectiva das participantes com relação à sua área de formação e com relação à vida.

Empreender além do horizonte

Estudantes do Curso Técnico em Produção de Moda visitaram a Neri Modas, loja do empreendedor Ítalo William, situada na Fábrica Behringer, reconhecido espaço da economia criativa carioca. O empreendedor ministrou uma palestra na própria loja e apresentou seu processo produtivo, bem como projetos futuros como as novas estampas e até uma colab na qual está produzindo uma cerveja.

Na visita, Ítalo reiterou as dificuldades de se construir uma marca, a realidade do mercado e a necessidade de se construir uma outra forma de produzir moda, respeitando e valorizando a cadeia produtiva, trazendo um exemplo de negócio que tem uma preocupação social como parte do seu DNA empreendedor.

A atividade foi desenvolvida pela professora Lucivânia Ponte e pelo professor Frederico Mendes de Carvalho. Para a professora, a visita valeu por uma disciplina inteira. “O Ítalo trouxe vida ao que dizemos em sala de aula, sobre a importância do posicionamento, de se planejar o negócio e respeitar seu cliente e parceiros de negócio”, disse. Para o professor Frederico, a visita só reforça a importância da formação técnica. “Ítalo, que se qualificou para empreender é um exemplo do quão fundamental é ter escolas técnicas de formação gerencial e empreendedora que disseminem a cultura de uma administração que produz riqueza e dignidade”, afirmou o professor.

Mais arte, mais inspiração!

Estudantes do campus visitaram também as exposições Atos de Revolta, que investiga questões relativas à independência brasileira através de novas proposições, e a exposição Supernova da artista Uýra no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro MAM-RJ. Em seguida, foram à abertura da exposição “Navegar é Preciso”, na Casa França Brasil. Na segunda, a curadoria se debruça sobre as  paisagens fluminenses. As visitas foram acompanhadas pelos professores Nena Balthar e PV Dias.

professores e alunos posam em frente a peças de arte na casa frança brasil

Já no dia 24 de maio, as turmas do Campus Belford Roxo, em uma visita ao Museu de Arte do Rio - MAR, tiveram uma extensão de suas aulas de fotografia na exposição de “Todos Iguais, Todos Diferentes?”, do fotógrafo e etnólogo Pierre Verger. Após a visita, as alunas também puderam apreciar outras exposições que ocorriam no museu como a “Revenguê” do artista Yhuri Cruz, “Luz no Caminho” da artista Leoa e “Aqui é o Fim do Mundo”, de Jaime Lauriano. A visita foi idealizada pela professora de fotografia e artista Fernanda Eda Paz e também teve participação dos professores e artistas PV Dias e Vanessa Ximenes.

As atividades, na opinião da direção da unidade reiteram o caráter transdisciplinar da formação proposta pelo campus e a versatilidade da área que incorpora uma formação humana e cidadã comprometida com a transformação social articulada à uma robusta capacitação empreendedora, e à busca pela consciência crítica e sensível, tão presentes no aspecto artístico.

 

Colaborou: Frederico Mendes de Carvalho

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