Alunos do campus Duque de Caxias levam o prêmio na I Hackathon

Ouro para o campus Duque de Caxias. Seis alunos do curso Técnico de Manutenção e Suporte em Informática (MSI) participaram da I Hackathon (maratona de programação multidisciplinar e colaborativa, onde grupos competiram entre si para resolver desafios propostos no evento) da V edição da Escola Regional de Sistemas em Informação do Estado do Rio de Janeiro, ERSI-RJ, e saíram vencedores. O evento ocorreu no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET) – campus Nova Friburgo entre os dias 24 e 26 de outubro. O tema principal da I Hackathon estava direcionado para cidades inteligentes sustentáveis.

O grupo vencedor do campus Duque de Caxias foi composto por Cristiane Gomes, Marcelo Dolores e Mário Sérgio Pereira, estudantes que estão fazendo estágio na instituição para terminar o curso, pelo ex-aluno Darlan Pereira e pelos discentes do 3º período de MSI, Fabrícia Nicomedes e Ewerton Patrick. A professora de Informática Emanuele Jorge participou da comissão organizadora da I Hackathon e outras docentes do campus também integraram o evento.

Cristiane Gomes, que já integralizou as disciplinas e está fazendo estágio para terminar o curso, considerou participar deste projeto uma oportunidade gratificante. “Foi uma experiência muito boa, pois na altura dos meus 41 anos de idade, depois de ficar muito tempo fora da escola, eu consegui desenvolver algo e tive a honra de participar deste grupo”, afirmou.

Monitor do laboratório de Informática, Marcelo Dolores compartilha do mesmo pensamento que Cristiane. “É gratificante saber que eu consigo desenvolver algo, que faço parte de um grupo de desenvolvedores. Entendo que estou no caminho certo do conhecimento e que eu posso estudar mais para consertar os defeitos. Em virtude disso, é muito bom ser reconhecido por algo que eu fiz, me sinto importante”, apontou.

No caso da discente do 3º período do MSI Fabrícia Nicomedes, mesmo com a resistência inicial em participar, ela voltou com a sensação de “dever cumprido” e destacou a importância de levar o nome do IFRJ e do curso. “Eu não quis participar no início por associar este evento a pessoas inteligentes, no entanto, fiquei impressionada com os tutores e a didática deles. Percebi que éramos capazes de vencer e que é extremamente importante levarmos o nome do IF e do MSI – um curso que tem pouca visibilidade, mas tem mostrado resultados positivos”, disse.

Fabrícia também agradeceu à docente de Informática, Emanuele Jorge. “A professora Emanuele ‘faz milagre’ para nos ajudar em todos os aspectos da nossa vida e para que a gente possa ser bem-sucedido na vida acadêmica. Ela é o pilar de sustentação desse curso. O amor e a dedicação que ela tem com todos os alunos mantêm o curso vivo a cada semestre”, concluiu.