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1º Circuito LGBTQI+

Com o tema “A reconstrução do corpo através do cinema”, o 1º Circuito LGBTQI+ surgiu com a ideia de dar visibilidade à questão da diversidade nos mais variados âmbitos. Promovido pelo Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes em Produção Cultural, o evento aconteceu nos dias 22 e 28 de agosto, e 5 de setembro no IFRJ Campus Nilópolis.

Durante três quintas-feiras, o grupo realizou ações dentro do campus para promover debates e a interação do público. A professora tutora Fernanda Piccolo e os alunos Esthefani Silva, Jéssica Oggini, Rafael Pires e Vinicius Hanna, foram os responsáveis pela organização do evento.

No primeiro dia, foram exibidos três filmes no auditório, com uma sessão em cada turno. Às 9h foi exibido “Meu corpo é político”, sessão que gerou um debate após o término; às 13h30 foi exibido “Hoje eu quero voltar sozinho”, um filme de sucesso nacional; e, para fechar o dia, às 18h foi exibido “Tatuagem”, que mostra um corpo nordestino transitando em três fases.

O tradicional jogo de “queimada” ganhou um novo nome durante a programação: a “gaymada”, que contou com a interação de alunos de todos os cursos e turnos, ocorreu na quadra e foi a atração da segunda semana. A aluna e organizadora Esthefani Silva contou que todos os filmes e a “gaymada” surgiram com o propósito de tirar o LGBTQI+ só do discurso militante. “Foi uma forma de trazer para a realidade do dia a dia, para a simplicidade”, disse.

A roda de conversa sobre o “Cinema LGBTQI+” lotou o pátio do campus e encerrou o evento em seu terceiro dia. Ela foi mediada pelo professor Jorge Caê e teve a presença dos produtores Wallace Rocha, Renan Coller e Ralph Campos. Eles debateram o cinema, a visão da produção cultural e o corte de verbas da Agência Nacional do Cinema (ANCINE).

O estudante e organizador Rafael Pires falou da extrema importância do evento e do quanto se sentiu contemplado. “Teve uma repercussão boa. É um trabalho de formiguinha mesmo o que a gente faz. É conscientizar a população, que não sabe ou não entende, sobre a importância da representativa no cinema para essa galera”, disse.

Vinicius Hanna, outro discente responsável pela organização, ficou feliz com o resultado do evento e disse que superou muito as expectativas. “Encheu e deu muito certo, mas é sempre tentar trazer mais representatividade”, concluiu.

Colaboração: Camilla Fonseca

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