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Desafios e expectativas na Extensão

As 10h30 teve início a MESA 1 do Webinário: "A Importância da Curricularização da Extensão", que contou com a participação de Marlova Bennedetti (IFRS), Fabricio Alho (IFPA) e de André Brandão, representando Cresus Gouvêa (ProEx – UFF). A mediação ficou a cargo de Marcus Vinicius Pereira (Proppi – IFRJ).

Cada um dos convidados deu um panorama de suas instituições e falaram sobre como encaram os desafios da curricularização.  

Andre Brandão destacou as diversidades nos 40 cursos da UFF. E a pratica adotada na instituição foi a de tentar estabelecer uma regulamentação, de modo que houvesse uma grande ênfase no diálogo. “Buscamos uma unidade, uma regulamentação que não represente todos os cursos não vai ter o efeito desejado. Ele lembrou que a curricularização não é aceita por alguns cursos. “Há controvérsias, o bacharelado em Fisica não concorda, por exemplo, não se vêem no contexto da Extensão”.

Marlova Benedetti disse que IFRS possui 17 campi em 16 cidades. São 26 mil estudantes, 36 cursos de graduação, tercnicos e de mestrado e um EaD, com aproximadamente dois milhões de estudantes matriculados. “Assumi em 2018 e já existia essa conversa sobre a curricularização. Buscamos conhecer as experiências de outras unidades e também de universidades da região Sul que poderiam nos auxiliar”.

A pandemia forçou o instituto a mudar alguns planos. “Aproveitamos esse período pra tratar de alguns espaços de formação. Ainda existem pessoas que não entendem e não compreendem que é a extensão. Fizemos encontros formativos para depois trabalhar com mais tranqüilidade a curricularização”, explicou.

 Atender às diretrizes da PNE é apenas um dos aspectos de se curricularizar a Externsão. “Ainda estamos dando os primeiros passos. Os desafios são: compreensão da extensão: a questão de 10% da carga horária para a extensão. Envolvimento dos estudantes; mudança na metodologia de ensino, romper com algumas praticas pedagógicas isoladas”.

Fabrício Alho mostrou a realidade diversa de um IF que possui 17 campi, sendo 1 avançados, além da reitoria. Uma realidade geográfica que se traduz em carências específicas envolvendo os campi localizados na áreas rural e nas áreas industriais.

De acordo com Fabrício, é preciso sempre fortalecer o processo formativo sem esquecer e valorizando a formação cidadã. “Conseguimos entender na essência o valor do trabalho que fazemos, o ela da instituição com o entorno. Somos agentes transformadores”.  

Sobre a curricularização, é considerada uma oportunidade de ressignificação, de transformação do conhecimento e ampliar a contribuição nas regiões onde o IFPA existe. A curricularização, para Fabrício, é um trabalho árduo que enfrenta por vezes uma dificuldade que requer muito esforço para ser superada. “Trabalhar com pessoas nem sempre é algo fácil. Imagine que 40% dos professores nunca viveram a extensão. Então, todo o nosso trabalho perpassa pela sensibilização, pelo convencimento de professores e de estudantes. E nós sabemos que no fim não vamos convencer a todos”. A solução apontada pelo servidor é trabalhar em cima de estratégias flexíveis, que permitam a construção de uma curricularização capaz de atender as demandas do IFPA.  

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