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Palestra põe em pauta a visibilidade da mulher indígena

O campus São Gonçalo do IFRJ recebeu pela primeira vez uma representante dos povos originários do Brasil. A historiadora e escritora Aline Rochedo Pachamama, que pertence a etnia Puri, participou da roda de conversa intitulada “A visibilidade da mulher indígena: experiências e desafios” no dia 20 de março.

Pachamama fez um desabafo sobre a história que é contada nos livros didáticos. “O indígena não se rende, ele luta até o final, mas a história do colonizador não conta isso e diz que nós somos preguiçosos e canibais”, afirmou. A historiadora ressaltou, ainda, que foi essa invisibilidade do seu povo e, em especial, da história da sua mãe que fez ela criar uma editora e lançar um livro.

Ela ainda propôs reflexões como substituir a nomenclatura “indígenas” por “povos originários” e estudar, pelo menos, a língua nativa local. “Somos guajajaras, puris, yanomamis... 305 povos, 275 línguas”, enfatizou.

A atividade foi marcada por grande participação dos alunos e cantoria de uma música do povo puri no final da atividade. “Hoje, no calendário puri, é o início do ano, por isso precisamos cantar juntos”, propôs Pachamama.

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