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Maratona Células Empreendedoras: startups começam fase de Living Lab

Reitor conversa com estudantes empreendedores na sala de reuniões da Reitoria

Representantes de startups do Institutos conversaram com o reitor no fim de agosto

Começa nesta quinta-feira, 6, o processo de Living Lab com as 30 startups vencedoras da Maratona Células Empreendedoras dos Institutos Federais. Em um hangout, os jovens empreendedores conhecerão detalhes das próximas etapas do programa.

O IFRJ é um dos seis Institutos Federais que participam da Maratona neste ano. Cinco startups da instituição foram selecionadas pela Agência de Inovação do IFRJ, em junho, e representarão o Sudeste na competição nacional.

Nesta fase, as equipes terão de enviar um resumo sobre as atividades da startup e preparar um vídeo de três minutos com um pitch sobre o projeto. "Nossas cinco equipes foram premiadas com troféus e participarão do Living Lab, programa de pré-aceleração para que suas empresas, ainda em fase de formação, se transformem em negócios de alto impacto", explica o pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, Rodney Albuquerque.

O Living Lab é o conceito associado ao desenvolvimento de cidades inteligentes e humanas, em que universidade, governo e iniciativa privada se articulam para a criar soluções reais para os problemas da cidade. O programa de pré-aceleração é realizado por meio de cursos, palestras e mentorias online durante dois meses, com mentores de referência nacional em empreendedorismo. Desta etapa, sairão os dez melhores projetos/startups do país, que participarão de uma conferência de inovação e empreendedorismo.

 

Alunos empreendedores visitaram a reitoria

Representantes de startups vencedoras do Maratona Células Empreendedoras no IFRJ, os alunos Lucas Andrade, do campus São João de Meriti, e Lorena Alcântara, do campus Paracambi, foram recebidos pelo reitor Rafael Almada na manhã da última sexta, 31 de agosto, na Reitoria.

A conversa – que contou ainda com a participação do pró-reitor Rodney Albuquerque e do diretor executivo, João Gilberto Carvalho – ocorreu antes da participação das startups na etapa nacional da Maratona, que este ano reúne estudantes dos Institutos Federais de Goiás (IFG), Paraíba (IFPB), Paraná (IFPR), Pernambuco (IFPE), Rio de Janeiro (IFRJ) e Rondônia (IFRO).

“São experiências de estudantes que se envolveram com seus projetos, que se dedicaram, e a base que eles tiveram na formação dos cursos permitiu essa conquista”, disse o reitor.

Estudante do 2º período do curso técnico subsequente em Administração no campus São João de Meriti, Lucas Andrade é um dos criadores da Ecosustec, acrônimo para Ecologia Sustentável Tecnológica. A proposta do grupo – formado por sete integrantes dos campi Paracambi e São João de Meriti – é trabalhar na readaptação e reciclagem de lixo eletrônico.

“O Brasil é o país da América Latina que mais descarta lixo eletrônico”, diz Lucas. Nós vamos trabalhar com coprocessamento, a partir de onde as empresas “param. Vamos separar peças, enviar a seus respectivos lugares, readaptar máquinas e reinseri-las no mercado por logística reversa”, explica.

Aos 18 anos, Lucas já tem agenda cheia. Um dos compromissos são as visitas a escolas públicas de São João de Meriti – ele mesmo é egresso de escola estadual – para falar sobre empreendedorismo.  “Talentos vêm da rede estadual”, afirma. “São jovens que querem mudar o nosso planeta de alguma forma.”

Com um projeto de recuperação ambiental em Paracambi, Lorena Alcântara, 16 anos, do 5º período do curso técnico em Mecânica, é uma das criadoras da Tupi Biotech. O grupo formado por alunos dos campi Paracambi e Rio de Janeiro pretende atuar na resolução do estado de poluição do Rio dos Macacos, que sofre com o despejo irregular de esgoto e resíduos industriais.

O trabalho prevê três ações básicas: o mapeamento geográfico das áreas de despejo irregular de esgoto, a limpeza dos rios com bioagentes e a recuperação da fauna e da flora locais.

“Se não fosse a Maratona, não teríamos a oportunidade de mostrar o nosso lado empreendedor”, afirma a aluna. Ela destacou ainda a articulação do projeto com as disciplinas propedêuticas, como Biologia, por exemplo. “É a chance de a gente fazer um link com essas matérias.”

 

Células empreendedoras

O IFRJ é uma das seis instituições participantes, em 2018, da implantação da metodologia Células Empreendedoras, coordenada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC). No Instituto, a Maratona aconteceu no dia 25 de junho deste ano, no campus Paracambi, e reuniu dez startups. 

Uma Célula Empreendedora é um grupo de jovens – no caso, estudantes do Instituto e demais participantes – orientados ou não por professores/mentores, que, por meio das mídias sociais e de um ecossistema de ações de fomento à criatividade, são incentivados a terem mais autonomia e um espírito empreendedor, voltado para a criação de ações de desenvolvimento social, que consigam dar conta de problemas e questões que afligem o dia a dia das cidades e das comunidades regionais.

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