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Desigualdade social e racial no Brasil

fernanda del picolo fala para o auditorio lotado

O Campus Pinheiral, por meio do projeto de extensão “Expectativas dos jovens negros do Pré-Técnico em relação ao estudo e ao trabalho", recebeu estudantes do 9º ano da rede municipal de ensino de Pinheiral, no dia 28 de junho. A atividade contou com a palestra “A situação do negro no Brasil e as possibilidades de acesso à educação e ao mercado de trabalho de forma não precarizada.”

 

A pedagoga responsável pelo projeto, Nelma Bernardes Vieira, explicou que a atividade teve o objetivo de refletir com os estudantes do 9º ano da rede municipal de Pinheiral as possibilidades a eles oferecidas em uma sociedade marcada pelas desigualdades sociais e raciais. Nelma esclareceu ainda: “O projeto busca compreender: quem são esses jovens, o que planejam para si, o que pensam em relação ao mercado de trabalho e a continuidade nos estudos”. A ação tem o apoio da Coordenação Técnico-Pedagógica do campus, da pedagoga Fabíola Leonor de Paula Ramos, e da estudante bolsista Ana Clara Nascimento de Azevedo, do 2º ano do curso Técnico em Informática.

 

A professora Fernanda Delvalhas Piccolo, representante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) do campus Nilópolis, discutiu com o público a respeito do mito da democracia racial. Ela afirmou que a escravidão foi abolida, mas a situação de subserviência do negro em relação ao branco não. Logo, é preciso reconhecer essa situação e lutar para mudá-la. “E a escola é local para se pensar nessa mudança” declarou.

 

A professora convidada Sandra Regina Fabiano Vieira do Rosário falou sobre a importância da valorização do negro e questionou a plateia: “O que vocês vão ser quando crescerem?” e : “Quais são os lugares que apontam para gente?”. Sandra alertou ao público que escolas como o campus Pinheiral é onde podemos e devemos estar.

 

Na opinião da orientadora pedagógica da Escola Municipal Rosa Guedes, Josilane da Silva, a ação contribuiu para despertar os estudantes para as oportunidades. “Os nossos jovens não tinham muita visão do campus” diz, se referindo ao campus Pinheiral. Ela complementou, ainda, que os estudantes não sabem o que pretendem do futuro e a iniciativa provocou essa reflexão.

 

O estudante Samuel Roberto Ferreira, também da Escola Municipal Rosa Guedes, declarou: “Aprendi muito hoje. Quero estudar aqui. Uma escola federal é muito diferente da escola municipal”.

 

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